Dando tempo ao tempo...

Não aguento mais, minha vida, essa melancolia, lágrimas, dificuldade, não aguento mais me lamentar, querer sumir mas querer ficar, assim não dá mais mesmo!
Não quero mais sentar diante do teclado e só digitar palavras tristes, só lamúrias linha após linha, mas também não é honesto comigo e com as pessoas que vêm até aqui inventar um mundo que não é o meu, ficar dizendo que vou fazer cursos, que estou feliz da vida, que comprei um sapato novo, que estou planejando uma viagem ou uma reforma na casa, isso seria no mínimo hipócrita e já que na vida real não tem rolado coisas legais para contar pensei em não postar, se for pra só reclamar melhor ficar quietinha... Não que eu ache que não posso falar das coisas ruins mas é que ser repetitiva também não dá.
Hoje me stressei tanto que quase tive um treco, estou sobrecarregada de problemas, não consigo encontrar uam oportunidade nem par entregar curriculuns quanto masi um trabalho, o Dori, bem ele é um caso à parte, um amor de pessoa, inteligente, talentoso mas iniciativa zero, tentar conversar com ele é briga na certa, então enquanto eu suportar a pressão sigo em frente até que um colapso nervoso me pare.
Eu não tenho o dom de separar as coisas, de deixar os problemas de lado quando deito pra ver um filme ou quando estou batendo papo com alguém, não sei planejar coisas quando estou atolada de dívidas, me consumo de mais, sofro de mais, me entrego a tudo com a mesmo intensidade, seja um amor, uma alegria ou um problema.
Queria ir embora da minha cidade tô de saco cheio daqui, moramos pertinho de Curitiba, região metropolitana e a cidade tem pessoas com uma cabeça tão provinciana que parece que parou no tempo, falta oportunidade, mercado de trabalho, cursos, desenvolvimento, então ficamos assim, cheios de idéias, vontade de crescer e nenhuma oportunidade...
Acho que é só, juro que voltarei aqui quando tiver novidades, ou porque aconteceu algo muito bom ou desandou o angú de vez, tomara que seja a primeira opção, até lá espero muita gente comentando e com saudades de mim!

Em tempos de crise, posts melancólicos.

É difícil pensar em um tema para escrever em tempos de crise, a única coisa que tem povoado minha mente nos últimos três meses são contas e mais contas, é difícil ficar mais que cinco minutos tranqüila sem que esteja dormindo, realmente não há nada que perturbe mais minha vida do que problemas financeiros.
Só que em meio a tudo isso existe algo que sempre me dá mais um pingo de esperança, mais um tiquinho de paciência e faz cada triste minuto valer a pena, existe amor! O que seria dessa vida se não tivesse amor?
Acho que eu não estaria aqui, muitas vezes coloco em prova esse amor tão grande que sinto, me pergunto até que ponto vale a pena enfrentar essa guerra diária só para estar ao lado de uma pessoa, mas logo em seguida percebo que vale a pena isso e muito mais, vale a pena cada dificuldade que passamos, até as piores do que o que vivemos hoje, vale as lágrimas, vale as contas, vale as dúvidas porque cada vez que olho para o meu lado na cama e percebo que quem está ali é a pessoa mais importante da minha vida tudo faz sentido.
Muitas vezes tenho dúvidas quanto ao meu papel na vida dele, não sei se tenho na vida dele a importância que ele tem na minha, não sei se ele me colocaria à frente de tudo, às vezes não sei nem se ele realmente me ama como eu o amo, mas prefiro acreditar que tudo o que sinto é recíproco porque mesmo que não seja assim nada do que sinto vai mudar, apenas ficaria mais triste.
É absurdo, é imenso, é arrebatador o sentimento que tenho no meu coração, imaginem isso em uma pessoa totalmente emocional, uma leonina ao extremo, meu coração se torna praticamente uma bomba e em algumas vezes chega a machucar quando explode, machuca a mim porque crio expectativas diante do meu amor, espero a mesma afetividade, a mesma dedicação, machuca ele porque sabe da minha frustração, porque no fundo desejava retribuir toda essa intensidade, mas no fundo sabemos que mesmo que de forma diferente estamos sempre nos amando, eu sempre arrebatadora, ele contido, porém presente.
Nem sei porque deu vontade de falar disso hoje, mas é que parece que a única coisa que me resta, o único fio de esperança que resta em nossas vidas é esse amor, se ele ruísse não agüentaríamos mais um segundo dessa situação, como uma panela de pressão que se mantém fechada porque uma válvula a controla, se essa não agüentar tudo explode, nosso amor é nossa válvula, controla os ânimos e faz a panela da nossa vida não estourar, espero sinceramente que essa pressão diminua logo, não porque eu ache que o amor não segura, mas acho que é muita responsabilidade para um sentimento, manter sozinho um casamento.
Apesar de todas as diferenças, das dúvidas que aparecem de vez em quando, acredito no amor do meu homem, sei que ele está do meu lado por um sentimento sincero, sei a dureza que está sendo para ele enfrentar crises após crise, parece que nunca vai melhorar mas tem que mudar, não dá pra ser sempre assim, uma hora a gente encontra o melhor caminho, rezo todos os dias quando acordo e quando me deito para que esse ou o próximo seja o dia da mudança, até agora esse dia não chegou, mas continuo rezando e hoje quando deitar minha cabeça no travesseiro pedirei novamente para que amanhã, quando começa uma nova semana comece também um novo ciclo em nossas vidas, que logo de manhã alguém o chame no msn para passar um bom trabalho, que consigamos pagar pelo menos um dos cheques do mercado, que nossa luz não seja cortada e que tenhamos amor e saúde para encarar a realidade caso nada disso aconteça como eu espero.
Estou cansada de falar de problema, cansada de sonhar com solução, cansada de ter medo do amanhã, de esperar que o mês demore mais para passar, quero mais da vida, quero bons momentos, quero viajar, quero ser mãe, quero ser feliz!