Mais do mesmo...

Fim de semana meio melancólico por motivos óbvios, altos e baixos em relação aos planos ultra-secretos, desânimo, esperança, um caminhão de sensações diferentes inundando essa pequenininha que vos fala ( ou escreve, como preferir).
Mas acabou o finde, horrorizada com a onda de violência dos últimos dias deixei por uns segundos de olhar para o meu próprio umbigo para perguntar onde vamos parar?
As pessoas falam de guerra civil e não se deram conta que até uma guerra civil tem propósitos e aqui se trata simplesmente de terrorismo, bandidos atacando pelo simples intuito de provocar terror, matando apenas para mostrar que podem, que mandam.
Moro numa cidade pequena pertinho de Curitiba odne ainda se pode dormir de janelas abertas, claro se não fosse pelo frio, nos poucos jornais da cidade quando surge uma notícia de violência todos ficam horrorizados e mesmo com toda essa calmaria quando me lembro de 10, 15 anos atrás tenho certeza de que a coisa já está muito pior por aqui, mesmo nossa capital com toda a pompa de cidade modelo tem violência, pobreza e desigualdade, menos alardeada pela mídia, mas tem sim e a tendência é só piorar.
Sei que é fácil pregar consciência política em ano eleitoral, mas são nesse momentos que a maioria das pessoas olham ao redor para ver o estrago e mesmo assim continuam sempre votando nos memsmo incompetentes, por aqui é sempre a mesma máfia revezando no poder, no fim do mandato vão lá e dão uma reformada na capital e pronto, o estado perfeito continua bonitinho, bem para turista ver, na minha cidade nem se fale, tem vereador aplicando golpe na população e fugindo com milhões e o povo achando que a solução é eleger uma catadora de latinha semi analfabeta que diz na tv que sua realização no mandato será construir sua casa, seria cômico se não fosse trágico.
Aí vocês vão me perguntar se acredito que as mudanças podem vir das urnas e eu respondo que apesar de desacreditada com a elite política do nosso país acho que o caminho para nós ainda é o voto, se não protestamos então que tenhamos consciência na hora de votar, sensibilidade para tentar não errar tanto e humildade para olhar ao redor e pensar que por mais inatingível que possamos estar protegidos por casa própria ou bons empregos ainda têm pessoas morrendo de fome, desempregados, perdendo o que ainda possuiam que era sua dignidade e talvez assim possamos ver tudo o que está errado no nosso país.
Sou brasileira mas estou quase desistindo...